Quem sou eu?

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Recife, Pernambuco
Poderia dizer que vivo de sonhos, mas creio que são eles que vivem em mim. Arriscaria classificar-me como quixotesca, a cada dia mato meus gigantes para, na manhã seguinte, aperceber-me de que eles não passavam de meros moinhos. Acredito firmemente que as melhores pessoas tem um quê de loucura, manter-se fixo na realidade é enfadonho. O ideal mesmo é tirar os pés do chão e, se possível, aprender a voar.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Monólogo (in)consistente...

Você não entende. É necessário. Por quê não consegues me ouvir? Falo, grito e não me escutas. Parece que estou falando palavras inteligíveis. Cale-se! É a minha vez de me expressar, você já teve a sua. Aliás, sempre é sua vez. Deixe que eu me liberte, rompa essa correntes malditas que me prendem aqui. Quero voar, será que você não vê? Está claro. Te mando todos os sinais possíveis e imaginários. Impressionante como você não percebe. Pare de me ignorar. Pensando melhor não me dê atenção. Não preciso dela. Cansei, mudei, evolui. Você não seguiu essas mudanças de perto. Quem mandou estagnar no tempo?


terça-feira, 18 de outubro de 2011

E assim vou vivendo...

Garganta seca, olhos apertados, pequenininhos, cansados de tanto chorar. Chorar pra quê? Derramar lágrimas em vão, lágrimas que vem e vão como os sentimentos perdidos, esquecidos. Levanta a cabeça menina, que não adianta sofrer, sentir vontade de voltar, de retroceder. Adianta? É preciso criar forças, como se cria esperanças, inventar, reinventar, um universo maravilhoso, novo e desconhecido. Dançar, saltar e cantar, sem ter vergonha do que digam de você. Deixa que te julguem, que te digam o que é errado ou o que é certo. Você não precisa seguir à risca tudo que a sociedade impõe. Afinal, você não precisa mudar. Mudanças? Pra quê? Já estou farta delas. Só mudo se quiser e ponto. Não me dirão o que tenho que fazer. Tenho personalidade. E me dizem que estou louca, que perdi o juízo. Só lamento. Você não gosta de como eu sou? Não me importa. Não é por ti que deixarei de viver.