Quem sou eu?

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Recife, Pernambuco
Poderia dizer que vivo de sonhos, mas creio que são eles que vivem em mim. Arriscaria classificar-me como quixotesca, a cada dia mato meus gigantes para, na manhã seguinte, aperceber-me de que eles não passavam de meros moinhos. Acredito firmemente que as melhores pessoas tem um quê de loucura, manter-se fixo na realidade é enfadonho. O ideal mesmo é tirar os pés do chão e, se possível, aprender a voar.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Monólogo (in)consistente...

Você não entende. É necessário. Por quê não consegues me ouvir? Falo, grito e não me escutas. Parece que estou falando palavras inteligíveis. Cale-se! É a minha vez de me expressar, você já teve a sua. Aliás, sempre é sua vez. Deixe que eu me liberte, rompa essa correntes malditas que me prendem aqui. Quero voar, será que você não vê? Está claro. Te mando todos os sinais possíveis e imaginários. Impressionante como você não percebe. Pare de me ignorar. Pensando melhor não me dê atenção. Não preciso dela. Cansei, mudei, evolui. Você não seguiu essas mudanças de perto. Quem mandou estagnar no tempo?


2 comentários:

Fique mais um segundo... disse...

Oi, Priscilla, boa noite!!
Que monólogo! rs
Há mesmo monólogos desta linha em cada um de nós. Nós nos debatemos entre o querer e o temer, entre a vontade e o condicionamento social, entre o corpo e a mente... A vantagem de tais monólogos (que estão mais para diálogos)é que uma das vozes sempre busca abrir nossos olhos para uma verdade que insistimos em fingir agnorar...
Um beijo carinhoso
Leo

Priscilla V. disse...

Obrigada pelo seu comentário Leo, seja muito bem vindo aqui viu?
Um abraço (: